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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.

Kim Walachai

Um café, uma xícara e Eu.

"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"

segunda-feira, 7 de março de 2011

O abominável mundo novo

 

"Agora desce com a mão na xereca, com a mão na xereca, com a mão na xereca..."
"Já é sensaçã,ã,ão..."

Ah e não posso esquecer de dizer, que a camiseta que os organizadores do 'evento' usavam, trazia no verso a seguinte palavra: CULTURA. Com todas as letras maiúsculas, pra grifar bem que é CULTURA, entendeu né?
Sempre detestei a apologia feita a este 'carnaval' que se venera no Brasil. Sempre evitei e fiquei longe e ainda prefiro assim. E quando resolvo deixar rolar uma 'aproximação', percebo que é frustrante!
É nojento andar e quase pisar em gente bêbada caída no chão. É chato esbarrar em crianças maquiadas e com vestidos menores do que minhas camisetas. É horrível ver homens agarrando mulheres no meio da rua. É tudo ruim!
Fico perguntando a mim, aonde está a tal CULTURA? Pior sou eu, que sabendo de tudo isso, ainda fui ver de perto, na ilusão de que 'não era bem assim', como meus 'amigos' me falaram.
É bem assim, sim!
Não quero fazer parte de uma ilusão descomunal!
Não desejo aos meus amigos, que se iludam assim também. Não desejo a ninguém!
Certamente ficar em casa lendo um livro de sociologia, será bem mais útil pra entender toda essa CULTURA, do que ter de ir 'socializar' no meio dessa confusão, chamada de CARNAVAL.

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