Sua boca diz palavras imundas, coisas frias, nada solidárias.
No meu engano vacilo, tento negar a situação e fingir não ver, não sentir.
O coração, aliás, nossos corações remoem o cansaço, a tristeza.
Nem mesmo as lembranças superam a sujeira que você proferiu.
Parece que você se esquece, de como dói dizer o que não se quer ouvir.
Devo mesmo ter construído um imenso muro entre nós.
O abismo que nos separa, pode ser o que nos mantém vivas.
Talvez até essa dor que trago no peito, seja vitória.
E aquela nossa imaginação, nos traiu e nos feriu.
Queria sim voltar no tempo, mas só pra viver tudo de novo.
EXATAMENTE igual!
Afinal, se a gente mudasse alguma coisa, não seríamos nós.
E sabe o que mais?
Isso tudo é pertinente e tem de ser.
Pois somos gigantes, ferozes e queremos sempre mais!
Merecemos o que de melhor o mundo tem a nos oferecer.
Enxergo que o mundo é justo.
Não quer nos unir, pois seria muito egoísmo!
Nossas mentes pensadoras dariam um trabalho exaustivo aos outros.
Já damos sozinhas, imagine juntas!
Nossa arte ainda pode e deve manter-se arte.
“Cada um com o seu cada qual”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário