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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.

Kim Walachai

Um café, uma xícara e Eu.

"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"

quinta-feira, 3 de março de 2011

“Cada um com o seu cada qual”.


Sua boca diz palavras imundas, coisas frias, nada solidárias.
No meu engano vacilo, tento negar a situação e fingir não ver, não sentir.
O coração, aliás, nossos corações remoem o cansaço, a tristeza.
Nem mesmo as lembranças superam a sujeira que você proferiu.
Parece que você se esquece, de como dói dizer o que não se quer ouvir.
Devo mesmo ter construído um imenso muro entre nós.
O abismo que nos separa, pode ser o que nos mantém vivas.
Talvez até essa dor que trago no peito, seja vitória.
E aquela nossa imaginação, nos traiu e nos feriu.
Queria sim voltar no tempo, mas só pra viver tudo de novo.
EXATAMENTE igual!
Afinal, se a gente mudasse alguma coisa, não seríamos nós.
E sabe o que mais?
Isso tudo é pertinente e tem de ser.
Pois somos gigantes, ferozes e queremos sempre mais!
Merecemos o que de melhor o mundo tem a nos oferecer.
Enxergo que o mundo é justo.
Não quer nos unir, pois seria muito egoísmo!
Nossas mentes pensadoras dariam um trabalho exaustivo aos outros.
Já damos sozinhas, imagine juntas!
Nossa arte ainda pode e deve manter-se arte.
“Cada um com o seu cada qual”.

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