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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.

Kim Walachai

Um café, uma xícara e Eu.

"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"

quinta-feira, 3 de março de 2011

Enredo nada carnavalesco


Busquei o entendimento que por direito nunca foi meu.
Em contra partida, idealizei conhecer o ofício que me guiou a tal loucura.
Meus pés ridicularizaram a ação e não me levaram a nada.
A janela da alma fez questão de bloquear a brisa daquele verão chuvoso.
O olhar de moça pequena se perdeu de mim.
O desejo de mulher madura rendeu-se a imaginação...
... e se foi como um grão de areia no mar.
O que me restou, é o que sempre me resta: minha arte!
Minha nutrição, meu saber, meu horizonte e distração.
Meu domínio, meu luar, meu ninguém e minha exatidão.
Sou e sempre serei a rainha do meu barraco.
Sou eu a mulher, o homem, o cão...
Desalinhei todas as esferas da realidade.
Questionei os sentimentos e suas existências.
Sinto-me mais forte, mais frágil.
Mais experiente e mais prepotente.
Lado A e lado B frente a frente à decisão.
Sabendo que não depende só de mim, mas sim da vida...
... ou ainda, do tempo!
Eis aqui uma carta de despedida.
Não do mundo, nem de ninguém.
Apenas desta questão.

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