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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.

Kim Walachai

Um café, uma xícara e Eu.

"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"

segunda-feira, 28 de março de 2011

Anti-comodismo



-- Um RESGATE SOCIOCULTURAL -- Ação contra o comodismo e a negligência racional.


Não abra mão do ceticismo e da hostilidade dos ambientes. Evolução pessoal, é questionar o mundo e suas peculiaridades, sejam quais forem.
O primeiro traço da característica de uma comunidade é a "unidade espiritual".
O medo em lidar com o desconhecido abobina a benevolência humana, mas é de se condenar a falta de compaixão. Medo não justifica ausência!
Reclamar só é válido, se for junto à manifestação. De que vale protestar e não servir como voz ativa do protesto?
Até mesmo a merda cansa de ser merda! Ou a gente reage ou deixa que decidam tudo por nós. Só não reclame do odor, porque fede mesmo!
Há uma preocupação e um medo, de que sem a ORDEM, nossas vidas prossigam rumo ao Caos.
"Aprender a pensar sociologicamente é uma atividade que se distingue também por sua relação com o chamando "senso comum". 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Poesia é todo dia.




Fujo daquele lirismo imposto; 
das lágrimas forjadas pra afirmar o pranto. 
Hoje, violento esse amor refugiado. 
É intenso, mas é só meu.

Feminismo.


Segundo o site Wikipédia, Feminismo é um discurso intelectualfilosófico e político que tem como meta direitos equânimes e uma vivência humana liberta de padrões opressores baseados em normas de gênero. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias advogando pela igualdade para homens e mulheres e a campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses.


Sendo assim e diante das explicações teóricas. Deixo meu ponto de vista e meu encaixe humanitário no papel de cidadã feminista, que de fato sou.
Das canções mais "socializadas" que escrevo, das críticas que faço, das inspirações que tenho, não há dúvidas de que a mulher está no ápice de todo o meu Universo Paralelo chamado, imaginação.
Diferentemente de como é usado o termo "machismo", não consigo enxergar o feminismo como algo incoerente e preconceituoso. Se "ser feminista", é lutar por igualdade e direitos, não cabe aqui a definição preconceituosa em dizer que há limitações ou provocações em ações feministas.
Claro que cada pessoa, idealiza um movimento e age da melhor maneira que lhe convém. Ainda assim, creio que a falta de conceito em determinados assuntos, causa tantos conflitos e gera discussões, que por vezes são desnecessárias, ainda que discutir um tema, é sempre muito válido!
Perante ao tema Feminismo, deixo minha contribuição e espero que portas se abram, pra que assuntos como esse, sejam colocados de maneira suave e construtiva perante a sociedade como um todo.

domingo, 20 de março de 2011

Louise Valentina



Texto de Alexandre Werneck sobre LOUISE VALENTINA

Sobre o feminino que escorre por entre os dedos e como tê-lo nas mãos: ‘Louise/Valentina’
Há um momento em que Louise/Valentina se divide em dois, momento em que, no palco, após ocultar-se atrás do cenário, Louise Brooks, a atriz-dançarina da era de ouro do cinema mudo de Hollywood, se transforma em Valentina, a personagem-fetiche dos quadrinhos sensual-aventureiros do italiano Guido Crepax. A marca dessa transformação é assinalada com uma mudança de voz de Simone Spoladore, que passa a falar de maneira propositalmente artificial e a lançar declarações um tanto doidivanas – ela chega a cantar (!), um tanto esnobe, ao descobrir um microfone, denunciado pela emulação de quadrinhos assumida pelo cenário. É também assinalada por uma mudança de trejeitos, já que a mulher de papel é de gestos expansivos e de um estilo mais serelepe, mais “travesso” que Louise. Uma mulher, ali, torna-se outra.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Freud era-é Foda!


"Ninguém que, como eu,
faz aparecer o mais maligno daqueles semi-domesticados demônios que habitam a fera humana,
e procura lutar com eles,
pode esperar sair da luta ileso."

quinta-feira, 10 de março de 2011

Bordanina


[...] bordei, bordou, bordou-se.
Menina, só olhos, só alma.
Da flor, o cheiro, que cheiro ficou?

[...] bordei, bordou, bordou-se.

terça-feira, 8 de março de 2011

Falando Nela...


Talvez Ela só gostasse dos meus antigos versos.
Daqueles que eu não escrevia pra Ela.
Hoje são todos Dela, mas Ela esnoba, finge não ver.

Às vezes nos apaixonamos rapidamente por outros olhos.
Acho que isso aconteceu com ela!
Assim, confundiu minhas coxas, com as de outra moça.

Jovem, seja sempre e cada vez mais jovem!
Gosto de você assim, essa é sua essência.
Não quero que envelheça antes deu morrer.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Já tive mulheres...


... que marcaram minha POESIA.

Tive a MODELO, que desfilava, posava de gatinha e tinha a voz suave.
Tive a NINFOMANIACA, que era pura sedução e não parava de falar!
Tive a PERSISTENTE, enquanto ela não conseguiu, não sossegou! GOL!
Tive a ATRIZ MULATA, durou uma noite e a lembrança do cabelo trançado.
Tive a LOUCA DE "ITAPÊ", que hoje vive aqui.
Tive a GAROTA DO TERMINAL, seus olhos eram feitiços jogados ao vento.
Tive a PRETINHA DE MINAS, com suas pernas curtas e saborosas.
Tive a AMIGA DA PRETINHA, com mãos velozes e cheia de atitude!
Tive a ATLETA, garotinha forte num corpo de mulher.
Tive a futura ENGENHEIRA FLORESTAL, era tão mãe quanto mulher!
Tive a EX-NOIVA, casada com a vida!
Tive a MENINA BORDADA com cheiro de flor.

Dentre outras que tive, senti e vivi.
Fora aquelas que nem sei que tive em mim...
E tem aquelas que não sabem que eu estive nelas!

O abominável mundo novo

 

"Agora desce com a mão na xereca, com a mão na xereca, com a mão na xereca..."
"Já é sensaçã,ã,ão..."

Ah e não posso esquecer de dizer, que a camiseta que os organizadores do 'evento' usavam, trazia no verso a seguinte palavra: CULTURA. Com todas as letras maiúsculas, pra grifar bem que é CULTURA, entendeu né?
Sempre detestei a apologia feita a este 'carnaval' que se venera no Brasil. Sempre evitei e fiquei longe e ainda prefiro assim. E quando resolvo deixar rolar uma 'aproximação', percebo que é frustrante!
É nojento andar e quase pisar em gente bêbada caída no chão. É chato esbarrar em crianças maquiadas e com vestidos menores do que minhas camisetas. É horrível ver homens agarrando mulheres no meio da rua. É tudo ruim!
Fico perguntando a mim, aonde está a tal CULTURA? Pior sou eu, que sabendo de tudo isso, ainda fui ver de perto, na ilusão de que 'não era bem assim', como meus 'amigos' me falaram.
É bem assim, sim!
Não quero fazer parte de uma ilusão descomunal!
Não desejo aos meus amigos, que se iludam assim também. Não desejo a ninguém!
Certamente ficar em casa lendo um livro de sociologia, será bem mais útil pra entender toda essa CULTURA, do que ter de ir 'socializar' no meio dessa confusão, chamada de CARNAVAL.

sexta-feira, 4 de março de 2011

É sexualidade, é confuso e não é amor!


Dos registros mais realistas que busquei conhecer, estão os de Freud.
É dramaturgia, é ficção, é solidão e não é amor.
Admiro sua sabedoria em escritos moralmente cabíveis, mas nada aceitáveis perante os intolerantes.
Crença é crença e pronto! Assim como conclusões, são individuais ainda que compartilhadas.
Não há o que aceitar naquilo que não se conhece, a menos que procure entender, respeitar e principalmente vivenciar.
Creio que as diversidades postas sobre a mesa, fizeram do trabalho de Freud algo tão interessante, a ponto de derrubar tabus e questionar o mundo a sua volta.
O que vale mesmo é como se interpreta a filosofia de Freud. Cada um toma pra si, o que lhe convém e o que lhe acrescenta em algo produtivo ou não.
No meu caso, respiro minha poesia e teorias. Mas confesso o quanto Freud está presente em meu universo paralelo, em meio ao caos estabelecido por mim, através do que a sociedade me oferece.
Gosto das reflexões de Freud, por não serem objetivas. Não gosto do óbvio!
Uso e abuso das metáforas, até elas gritarem e me pedirem pra parar. Mas eu não paro! Só suavizo a discussão. É um dos meus vícios mais frios.
Não sei o que seria de mim, sem as palavras. Assim como imagino, que para Freud, viver sem os estudos relacionados à sexualidade, faria Dele não se sentir Freud, nem caberia em si.
Nós somos sobras e continuações dos outros. Somos pedaços do que gostamos e até do que repudiamos no próximo. Um contraste do que de fato é nosso e do que apenas acreditamos possuir.
Que a metamorfose não se limite, mas que também não nos condene! Esse é o meu desejo, pode até ter sido o de Freud e creio que seja o de todos nós.
Para quem pretende ser condenado pelas interferências externas, a ponto de se iludir e perder-se de si, deixo meus pêsames.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Enredo nada carnavalesco


Busquei o entendimento que por direito nunca foi meu.
Em contra partida, idealizei conhecer o ofício que me guiou a tal loucura.
Meus pés ridicularizaram a ação e não me levaram a nada.
A janela da alma fez questão de bloquear a brisa daquele verão chuvoso.
O olhar de moça pequena se perdeu de mim.
O desejo de mulher madura rendeu-se a imaginação...
... e se foi como um grão de areia no mar.
O que me restou, é o que sempre me resta: minha arte!
Minha nutrição, meu saber, meu horizonte e distração.
Meu domínio, meu luar, meu ninguém e minha exatidão.
Sou e sempre serei a rainha do meu barraco.
Sou eu a mulher, o homem, o cão...
Desalinhei todas as esferas da realidade.
Questionei os sentimentos e suas existências.
Sinto-me mais forte, mais frágil.
Mais experiente e mais prepotente.
Lado A e lado B frente a frente à decisão.
Sabendo que não depende só de mim, mas sim da vida...
... ou ainda, do tempo!
Eis aqui uma carta de despedida.
Não do mundo, nem de ninguém.
Apenas desta questão.

“Cada um com o seu cada qual”.


Sua boca diz palavras imundas, coisas frias, nada solidárias.
No meu engano vacilo, tento negar a situação e fingir não ver, não sentir.
O coração, aliás, nossos corações remoem o cansaço, a tristeza.
Nem mesmo as lembranças superam a sujeira que você proferiu.
Parece que você se esquece, de como dói dizer o que não se quer ouvir.
Devo mesmo ter construído um imenso muro entre nós.
O abismo que nos separa, pode ser o que nos mantém vivas.
Talvez até essa dor que trago no peito, seja vitória.
E aquela nossa imaginação, nos traiu e nos feriu.
Queria sim voltar no tempo, mas só pra viver tudo de novo.
EXATAMENTE igual!
Afinal, se a gente mudasse alguma coisa, não seríamos nós.
E sabe o que mais?
Isso tudo é pertinente e tem de ser.
Pois somos gigantes, ferozes e queremos sempre mais!
Merecemos o que de melhor o mundo tem a nos oferecer.
Enxergo que o mundo é justo.
Não quer nos unir, pois seria muito egoísmo!
Nossas mentes pensadoras dariam um trabalho exaustivo aos outros.
Já damos sozinhas, imagine juntas!
Nossa arte ainda pode e deve manter-se arte.
“Cada um com o seu cada qual”.

quarta-feira, 2 de março de 2011

O último dia do primeiro encontro


A primeira e única vez.
A primeira e única vez.
Sendo três e mais ou menos um mês.
Foram noites, dias, baladas, bares e risos.
Eram olhares, meninas e meninos
...
A primeira e única vez.
A primeira e única vez.
Sendo três e mais ou menos um mês.
Ligações, mensagens e textos.
Arvores, dança, parque e pretextos
...
A primeira e única vez.
A primeira e única vez.
Sendo três e mais ou menos um mês.
Poesia letrada, cantada, vivida
Mulheres carentes, maduras e sabidas
...
A primeira e única vez.
A primeira e única vez.
Sendo três e mais ou menos um mês.