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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.

Kim Walachai

Um café, uma xícara e Eu.

"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Gestos incompletos


É do reflexo do meu próprio reflexo e do Dela...
que surge a luz que ilumina e guia a eterna terra 'eis que chova'
Daquela imensa e fraterna, rua Augusta!

É do 'voar e permanecer em terra' que Ela está lá,
pra soltar aos ouvidos e olhares de quem luta pelo 'quimérico' além,
que sonda as inúmeras indagações de quem acredita em mudança!

É do desejo alheio em desejar,
que a gente nutre a vontade de ser e estar...
unindo o afeto recíproco por onde ainda vamos passar!
É de coisas que nos consome que buscamos novos afazeres, 

assim como juntar pessoas desconhecidas em um único vício... 
Tentando mostrar que nada é tão sujo quanto parece ser ou estar.

É do que Ela busca que me alimento também, ‘difícil caracterizar’. 

E novas maneiras de dizer como tais mestres, disso tudo, nos dizem:
“A verdade não faz sentido, a grandeza do mundo me acolhe”, nos acolhe!

É uma cidade que é capaz de fazer mudanças em algo que não precise de modificações, 

que não tem existência, ilusório, tão bom ser assim, ’quimérico’.

É usando de palavras e até pequenos gestos, que demonstramos o que há de vir de dentro de nós... Pequenas coisas nos fazem querer até o que não seja do nosso alcance,

tais como dias que precisamos ir pra longe, ir pra algo acolhedor e assim não poder chegar... 
Só podendo dizer.
É o que fazemos e faremos assim que juntar mais um,

porque ninguém é sozinho quando se fala de querer, 
por mais que a vontade seja de sumir, 
sim... sumir, mas para sermos encontradas!

PS_ Primeiro trabalho em parceria com Isabela Felippe_ @isafelippe
Obrigada!

4 comentários:

  1. Tão diferente ne? e claro que sera o primeiro de muitos, tudo indica que sim ne? pq nao? hahaha

    amei escrever, pensar, você, amei de verdade.
    obrigada por proporcionar!

    BEIJOS

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  2. Eu já disse, eu adoro texto de cidades.

    Textos urbanos não são textos de cidades: Os urbanos agente vê de baixo, mas o de cidades, vemos de cima.

    Consegui reconhecer,e até completar, vocês duas kim; foi ver São Paulo novamente vestida de poética, coisa que não via a muito tempo (sendo o último, Roberto Piva).
    Gosto dos vitráis( quero dizer a forma como o poema se mostra) do texto: paradoxos, prosopopéias e a Sinestesia da Alma.

    Mais uma vez, eu quero mais!

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  3. É um relato vindo de dentro, por dentro e adentra aquilo que comove, questiona, enfim, envolve!
    Teremos mais... quero você em parceria também Bruno!

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