Ao ouvir uma canção, cujo título é "Don´t speak", logo penso, em como esse momento torna-se contraditório, pois sinto vontade de falar!
Acabo de me drogar! É só mais uma das minhas dezenas "balinhas", que tragicamente ou não, fui "obrigada" a aprender a conviver com todas elas, cada uma a sua maneira.
Não falo de êxtase ou heroína, pó sei lá qual os derivados nomes. Falo dos meus antidepressivos, que consigo obter com receita médica e só os tolos acham mesmo que são remédios para às curas do cotidiano.
Na verdade (dirijo-me aos tolos), são minhas "drogas benditas", que me fortalecem e que fatidicamente levam-me à loucura maior, que de certo, deveriam evitar.
O que consta em meu prontuário médico, é que sou ansiosa e estou sendo muito passiva. Dou muita liberdade às ideias alheias. Mas o que de fato ocorre, é que sou flexível e tal "flexibilidade", torna-me inconstante, sendo assim, fico aflita! Estando assim, revolto-me e grito! Quando grito, assusto a todos a minha volta e por isso, vivo a base das minhas "drogas benditas". Que nada mais é, do que meu refúgio inapropriado para o desapego total, de tudo o que me é inconveniente.
Kim Walachai (12/02/2010)
Drogas são a sensação do momento,eu uso as que me vendem na farmácia,e também as que vendem nas esquinas...o que é certo?O que é errado?Somos loucos,ou pensamos demais e por isso tentam narcotizar nossa mente,fazendo assim que sejamos mais um na multidão de imbecis especialistas,aqueles que tem um emprego e se acham referência pra uma sociedade podre e consumista de produtos obsoletos e que servem apenas pra colocar outros imbecis num patamar maior ainda nesse caos do consumismo...Uso as drogas para esquecer o quanto é medíocre a realidade de ter que conviver com pessoas que nem ao mesmo sabem o porque...belo texto Kim...a verdade a quem doer...
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