Moro num lugar desconhecido,
um castelo construído por palavras incomuns.
Sinto, sei que sinto e apenas sinto
os dizeres, os prazeres, que as palavras me conduz.
Hoje eu percebo o carinho, mais perfeito
vindo de um toque estreito, de um olhar em meio a luz.
Essa é minha história, minha vida, de um passado eterno e belo,
de um rabisco literário, de um risco que produz,
uma imagem, um dizer, um olhar, seja meu, seja você.
Seja o elo do prazer!
Essa é a cantiga mais cantada,
é a antiga e maltrada que persegue o meu comum.
Esse é o desejo mais estranho, de um sabor desconhecido
em flertar comigo mesma, em dizer o que é perigo.
Em saber o que me nota, em pensar porque ainda vivo...
E essa sou eu, um mistério num abismo,
uma página num livro!
Kim Walachai (08/02/2010)
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