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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.

Kim Walachai

Um café, uma xícara e Eu.

"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Drogas benditas

Ao ouvir uma canção, cujo título é "Don´t speak", logo penso, em como esse momento torna-se contraditório, pois sinto vontade de falar!
Acabo de me drogar! É só mais uma das minhas dezenas "balinhas", que tragicamente ou não, fui "obrigada" a aprender a conviver com todas elas, cada uma a sua maneira.
Não falo de êxtase ou heroína, pó sei lá qual os derivados nomes. Falo dos meus antidepressivos, que consigo obter com receita médica e só os tolos acham mesmo que são remédios para às curas do cotidiano.
Na verdade (dirijo-me aos tolos), são minhas "drogas benditas", que me fortalecem e que fatidicamente levam-me à loucura maior, que de certo, deveriam evitar.
O que consta em meu prontuário médico, é que sou ansiosa e estou sendo muito passiva. Dou muita liberdade às ideias alheias. Mas o que de fato ocorre, é que sou flexível e tal "flexibilidade", torna-me inconstante, sendo assim, fico aflita! Estando assim, revolto-me e grito! Quando grito, assusto a todos a minha volta e por isso, vivo a base das minhas "drogas benditas". Que nada mais é, do que meu refúgio inapropriado para o desapego total, de tudo o que me é inconveniente.

Kim Walachai (12/02/2010)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Castelo construído por palavras incomuns

Moro num lugar desconhecido,
um castelo construído por palavras incomuns.
Sinto, sei que sinto e apenas sinto
os dizeres, os prazeres, que as palavras me conduz.
Hoje eu percebo o carinho, mais perfeito
vindo de um toque estreito, de um olhar em meio a luz.
Essa é minha história, minha vida, de um passado eterno e belo,
de um rabisco literário, de um risco que produz,
uma imagem, um dizer, um olhar, seja meu, seja você.
Seja o elo do prazer!
Essa é a cantiga mais cantada,
é a antiga e maltrada que persegue o meu comum.
Esse é o desejo mais estranho, de um sabor desconhecido
em flertar comigo mesma, em dizer o que é perigo.
Em saber o que me nota, em pensar porque ainda vivo...
E essa sou eu, um mistério num abismo,
uma página num livro!

Kim Walachai (08/02/2010)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Desespero!

Quando o desespero toma conta de mim, penso em tudo o que já vivi, conto até dez e espero os dias, as semanas e os meses, com anseio e esperança!

Desconhecida

As minhas dificuldades tiram lágrimas de mim. Mas trazem à mim, a força e a esperança de ter uma 'vida melhor'.

Ainda não me conhecem e nunca  ouviram falar de mim. Mas um dia, minhas ideias se instalarão em locais de ALTO RISCO DE INVASÃO (propícios à imaginação).

Kim Walachai

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O lado oposto ao da morte

 

A liberdade não me deixa esquecer, o quanto é bom e necessário se manter firme ao lado da vida!

Morrer? Por que?

Muitos de meus pensamentos, por tempos me levaram a crer, que a única solução para meus 'problemas', seria a morte.
Hoje, sinto que morrer seria abandonar minhas reais obrigações que ainda estão por vir. Obrigações essas, que busco a cada dia que passa.
Torcendo para que haja vida!
Torcendo para que minha existência, faça a diferença na vida de outrem.

Kim Walachai

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Fragilidade? Impressão a MINHA...

Não me sinto frágil, nem incapaz para realizar grandes feitos. Mas sinto-me covarde e inerte, perante aos obstáculos que a vida trouxe à mim.

Kim Walachai (26/08/2009)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A contribuição na vida social de cada um de nós. Tudo tem uma explicação.

Indiferença

Percebi que não é preciso que eu esteja morta, para que de fato as pessoas me matem dentro de si. Às vezes, minha existência se torna nula, diante de tamanha força que há no Universo.Mas nem mesmo o medo da solidão me afeta mais.

Percebi também, que em contrapartida, à minha indiferente existência, está o meu desânimo e minha pouca vontade em me relacionar com o próximo. Concluo assim, que os outros não são tão importantes à mim, como também não sou à eles.

Kim Walachai (15/08/2009)

Significado

Não me incomoda saber se me faço presente na vida das pessoas. Os fatos e as lembranças falam por si só.
Sei que a vida nos foi "dada", assim como as estradas são construídas, com o único intuito de fazer com que as pessoas percorram os caminhos, com ou sem volta.

Os outros

Estou cansada de ser comparada aos outros. Outros esses, que são indiferentes a mim. Cada ser exibe sua essência, sendo essa de origem desconhecida e única. Não há comparações e sim semelhanças.