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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.
Kim Walachai
Um café, uma xícara e Eu.
"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Morreu
Hoje acordei sangrando!
Não dói, mas sangra bastante!
Sonhei com um olhar desconhecido e um sorriso entre as ruínas do meu querer e do proibido.
Sendo assim, resolvi matar!
Declaro que a partir deste momento, mato Jorge, mato Maria, mato Lúcio, mato Tereza, mato até quem não lembro que devo matar!
Ah! Mato também a moça que já morreu!
Mato a memória, a lembrança, seja o nome que tiver de ser!
Mato a angústia, o desejo, o medo, o repouso longo, mato tudo que me agonia!
Mato ainda, a tristeza, mato a ira e mato o desconforto!
Acho que agora posso dormir em paz e deixar de sonhar com o que não me pertence!
Matei até o que não era meu, mas se posso matar, Eu mato!
Não é extinto assassino, é rebelião mesmo!
É o desejo de gritar que não quero mais essa confusão.
Que agora todos saibam, que tudo que nascerá de mim, morrerá de mim!
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