Saudade da boca amargando com o sabor enérgico do café preto.
Foram tantos cigarros entre os dedos e a boca, que não se mede mais o tempo e espaço.
Sem contar as mobílias espalhadas pelo quarto, sem nada sair do lugar!
E ainda o canto indecente chorado e preso na garganta durante mil e uma madrugadas.
Hoje é domingo, que merda!
Ouço vozes e passos, que mal me deixam escrever!
Odeio os domingos!
Sinto falta da minha rata, a Loren, lembra?
Falta... sinto Ela longe daqui.
Tenho a Outra, aliás As Outras!
Amo tanto!
Falo de quem está comigo o tempo todo/quase e sempre!
Lassie, claro que é dela que falo!
Quem seria?
Ah! Tem minha musa, minha companheira (não preciso nomear), fica guardada no meu peito.
Ela sabe que é ela, não é meu amor?
Então...
Domingo!
Até quando chove, é quente feito o inferno!
E quando faz calor, o dia parece morrer!
Credo! Domingo(s).
Não! Na verdade não odeio os domingos.
Só não gosto tanto, quanto os outros dias.
Sei lá, não gosto muito!
Hoje é domingo.
A TV poderia parar de funcionar!
Telefones não deveriam tocar, aliás, só quando fosse um convite, ai sim!
Domingo é tedioso!
Mas são apenas domingos...
Hoje, hoje é domingo.
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