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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.

Kim Walachai

Um café, uma xícara e Eu.

"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"

domingo, 17 de abril de 2011

Domingo(s).


Saudade da boca amargando com o sabor enérgico do café preto.
Foram tantos cigarros entre os dedos e a boca, que não se mede mais o tempo e espaço.
Sem contar as mobílias espalhadas pelo quarto, sem nada sair do lugar!
E ainda o canto indecente chorado e preso na garganta durante mil e uma madrugadas.

Hoje é domingo, que merda!

Ouço vozes e passos, que mal me deixam escrever!

Odeio os domingos!

Sinto falta da minha rata, a Loren, lembra?
Falta... sinto Ela longe daqui.
Tenho a Outra, aliás As Outras!
Amo tanto!
Falo de quem está comigo o tempo todo/quase e sempre!
Lassie, claro que é dela que falo!
Quem seria?
Ah! Tem minha musa, minha companheira (não preciso nomear), fica guardada no meu peito.
Ela sabe que é ela, não é meu amor?
Então...

Domingo!

Até quando chove, é quente feito o inferno!
E quando faz calor, o dia parece morrer!
Credo! Domingo(s).

Não! Na verdade não odeio os domingos.
Só não gosto tanto, quanto os outros dias.
Sei lá, não gosto muito!

Hoje é domingo.
A TV poderia parar de funcionar!
Telefones não deveriam tocar, aliás, só quando fosse um convite, ai sim!
Domingo é tedioso!

Mas são apenas domingos...

Hoje, hoje é domingo.

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