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Moça na janela, Salvador Dali |
Entrava e entra pela porta dos fundos.
Como quem se esquece de que o silêncio pode ser tão agudo quanto o grito.
E com os olhos amargurados movidos pelo vento, Ela se desfaz!
Ela seduz e se reduz a pó!
É um vão da porta, uma brisa das árvores, um canto maldito!
Ela caminha, vagarosamente e trêmula. Ela liga e desliga os versos de sua mente.
Está só de passagem, mas nunca passa!
É um arco-íris, que move aquelas montanhas que Ela tanto gosta.
Sophia olha pela janela, o que por direito é Dela, mas não está lá fora!
Sophia erra!
Ela sangra agora, como quem olhasse pra si, sem se ver.
Dói, mas Ela não chora. Aliás, Ela se arrepia.
Sophia, boneca Sophia.
Meio cera, meio parafina, meio segredo e muita verdade e muito anseio.
Só Sophia!
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