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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.
Kim Walachai
Um café, uma xícara e Eu.
"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Traumas nostálgicos.
Ontem tirei as faixas do meu corpo.
Comecei pela cabeça, vagarosamente para não doer.
Enquanto poucos fios de cabelo voltavam a aparecer, vestígios das feridas pude tocar.
Depois, descobri os olhos e junto à luz, veio a escuridão. Ainda sim, senti o vermelho das minhas veias estouradas, perdidas no vazio do branco da minha visão.
Lentamente, senti meu pescoço e tórax. Foi como se fosse a primeira vez!
Toquei a mim mesma, com o prazer que encontrava " noutras ".
Sangrei, sangrei muito! Verdadeiramente sangrei!
Chorava feito criança. Não apenas pela dor das feridas, mas sim pelas cicatrizes permanentes.
Tive vergonha, medo, carência. Mas principalmente, desilusão!
Fiquei incrédula, nua, feia e desassossegada.
Sozinha e acompanha por marcas.
Marcada por todo o corpo!
Borrada dentro de mim.
E a mim? Nada!
A elas? Perdão!
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